Um assalto a uma farmácia na noite de quinta-feira em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo, terminou com um dos criminosos baleado e seu comparsa detido em flagrante pela polícia. O indivíduo ferido foi prontamente socorrido e encaminhado a um hospital para receber atendimento médico. Este episódio se soma a uma onda crescente de ataques a estabelecimentos farmacêuticos na região metropolitana, levantando sérias preocupações sobre a segurança pública e o comércio local.

O incidente mais recente, ocorrido em São Bernardo, ganha ainda mais destaque ao ser comparado com um crime brutal ocorrido na véspera, no Morumbi, Zona Sul de São Paulo, onde um taxista foi fatalmente atingido por um tiro na cabeça durante uma ação semelhante em outra farmácia. Até o momento, os responsáveis por este último homicídio permanecem foragidos, apesar da intensa investigação policial. Dados recentes indicam um aumento alarmante nos casos, com pelo menos 65 farmácias sendo alvos de criminosos na Grande São Paulo somente em 2025, um número consideravelmente superior ao registrado no ano anterior.

A escalada da violência tem mobilizado sindicatos do setor, que têm emitido orientações às vítimas e alertado sobre o impacto econômico dos roubos. Enquanto o sindicato dos farmacêuticos sugere suporte psicológico e jurídico às vítimas, a entidade patronal aponta que as perdas anuais podem atingir valores expressivos, colocando em risco a sustentabilidade de pequenos negócios. O caso do taxista morto, em particular, levanta a suspeita de que ele possa ter sido confundido com um policial pelos assaltantes, que usavam capacetes e máscaras para encobrir a identidade durante a ação. A análise de imagens de segurança é crucial para identificar e prender os envolvidos nos crimes que têm aterrorizado a população de São Paulo e da região metropolitana.