O uso do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço como suporte na aquisição da casa própria permanece como uma ferramenta estratégica para o planejamento financeiro das famílias brasileiras em 2025. Com a manutenção do teto de valor do imóvel em até R$ 2,2 milhões dentro das regras do Sistema Financeiro da Habitação, o recurso amplia as possibilidades para quem busca estabilidade de moradia em áreas urbanas, permitindo que o saldo seja utilizado tanto na entrada quanto no financiamento de cerca de 80% do valor do bem.
Para ter acesso ao benefício, o trabalhador deve cumprir requisitos fundamentais, como somar pelo menos três anos de contribuição ao fundo, considerando todos os períodos trabalhados sob o regime do FGTS. Além disso, o interessado não pode ser titular de outro financiamento ativo no mesmo município ou região metropolitana, reforçando o caráter social da medida que prioriza a moradia própria em detrimento do investimento imobiliário comercial.
O saldo acumulado também oferece flexibilidade para quem já possui um contrato em andamento, podendo ser aplicado para amortizar a dívida, reduzir o valor das prestações mensais ou até liquidar o saldo devedor. É importante observar que existe um intervalo mínimo de três anos para a reutilização do fundo com o mesmo objetivo, prazo contado a partir da última operação realizada, o que exige dos compradores um planejamento detalhado sobre o momento ideal para a movimentação dos valores.
